terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Continuando...

“Ele morreu.” Disse a Shinigami com um ar frio e impetuoso.

Paola ficou estática, nunca conseguira pensar direito, agora, muito menos, olhou para o lado e olhou para Enma, com suas asas assustadoras, seus olhos inexpressivos, e pele pálida.

“Que tipo de monstro é você? Porque me atormenta agora?”

“Sou uma Shinigami, já disse. Esse caderno era meu, foi perdido a um bom tempo, preciso dele.”

“Foda-se, eu lá sei que porra que é Shinigami?”

“Olha, é o seguinte, não quero te explicar, quero apenas o meu caderno, caso esteja muito curiosa visite o Wikipedia ou leia um mangá qualquer, são quase a mesma coisa mesmo, agora, desista da posse desse caderno, e vá preparar o funeral de seu irmão”

...

“Vamos logo!”

...

“Meu irmão não morreu!”

“Morreu sim. Ontem à noite, quarenta segundos após você escrever o nome dele no caderno. Você o matou Paola.”

“Ah, é? E morreu de que? Seu monstro!”

“Ataque cardíaco, como você não especificou a maneira da morte, foi usado o modo padrão. E olha, ele estava dormindo, nem sofreu, acredito que daqui a pouco entrarão em seu apartamento e o encontrarão morto. Por isso, vá preparando o funeral enquanto eu volto para meu mundo.”

Assim, Paola pegou o caderno e saiu em direção a casa de Jigoku, onde, pensava ela, ele poderia lhe ajudar.

“Você pegou meu Death Note?”

“É aquele caderno com uma capa horrível?”

“É!”

“Ah, então peguei, vai dizer que só agora você percebeu?”

“Claro que sim, eu não mexia nele, nunca o usei, é herança, sempre foi passado de geração em geração e...”

“É verdade que ele mata pessoas?”

“Dizem que sim, nunca o usei, nunca sequer toquei nele”

Paola sentou-se em uma cadeira próxima, abaixou a cabeça e começou a chorar. Então Rigoku aproximou-se dela e fez aquilo que todos fazem quando alguém está sentado e chorando de cabeça abaixada, colocou a mão em suas costas e começou a dizer coisas amigáveis quando o celular de Paola começou a tocar, era sua mãe, desesperada, ao desligar o celular Paola olhou para Rigoku, seu olhar agora era diferente, morto, parecido com o de Enma.

“Sou uma assassina, Rigoku.”

E assim, chamou por Enma, desistiu da posse do Death Note e partiu para longe.

Um local pacífico, onde não existem nem mangás, muito menos animes para foder com a cabeça daqueles que tem que escrever um texto toda terça-feira em um blog de humor, e onde Paola pode finalmente viver acompanhada apenas de sua culpa, e, é claro, de todos os homens da cidade.

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Assim, eu teria detestado esse texto que levou a história para lugar nenhum, mas enfim, foi isso.

Tema da Marcella: Azulejo.

4 Tensos passaram por aqui.:

Ivana Martins disse...

eu sei o que é azulejo *O*
HSAIHASIUHIASUHIUSAHIUSAHIAUSHSA
o texto nem tá engraçado, mais tá muito bom
e agora eu sei o que é shinigami *------------------------*
risos.
beeeeeijos

Calem-se Dedos ! disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk'
aii
fico óóteemo henrique :D
euri'
btfé q ela cata os homens todos...
enfim' UOIAUEOIAUOIEAE

beeijo :*

Marcella Leal disse...

Eu te falaria coisas feias sobre aonde o azulejo ia parar, mas não vou fazer isso, porque Henrique, querido amigo, você está me preparando para a redação do vestibular né?

AAAAAAMEI O DESFECHO DO TEXTO!

MILENA R. disse...

curti bastante o fim do texto *-*'
azulejo? hm.. acho que vai ficar legal